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    2022-05-04
    28.º Festival

    O Festival Internacional de Música de Gaia (FIMG) é uma iniciativa da Fundação Conservatório Regional de Gaia em parceria com a Câmara Municipal de Gaia e com o apoio de Instituições locais como as Águas de Gaia, o Jornal "O Gaiense"e o Metro do Porto.
    O FIMG tem como objetivo estratégico contribuir para a valorização sócio-cultural do Município com mais de 300 mil habitantes e uma área territorial de 168,7 Km2, através da criação de uma dinâmica de contacto e de fruição de obras musicais consagradas, e outras linguagens musicais mais colocadas no plano da prospecção e das descobertas.
    Obras-primas intemporais da criatividade humana plenas de valor simbólico, música e património de mãos dadas, servem de inspiração a uma série de grandes concertos que nos transportam por entre tempos e apontam caminhos de descoberta.
    No Festival Internacional de Música de Gaia somos convidados para efectuar viagens inesquecíveis a locais de visita obrigatória que, tal como a música, contam também a História do mundo.
    A música funde-se aqui com o caráter único e insubstituível de monumentos e locais singulares que testemunham a passagem do tempo e nos transportam para lugares de sonho e fruição.
    Um ciclo de concertos imperdíveis em forma de viagem pelo Património Gaiense.
    As opções artísticas perfilhadas vão no sentido de mobilizar o público para a fruição do reportório de superior qualidade e um conjunto de artistas consagrados nacional e internacionalmente.

    O Festival tem o seu inicio com um programa sob o mote “Concerto Festivo” no qual serão ouvidas algumas das obras mais célebres para violoncelo e orquestra para além da Abertura Festiva de Sibelius que dá o tom de festividade a todo o Concerto. A Filarmonia de Gaia acompanha o solista Jonathan Roozeman sob a direção do maestro Jan Milosz Zarzycki.
    Integrado no programa do Festival terá lugar ainda um ciclo de concertos dedicados ao piano. Nesse espaço tridimensional, será apresentado um vasto conjunto de obras representativas da criação pianística das várias épocas, protagonizadas por intérpretes de reconhecido prestígio internacional: Pedro Burmester (do Porto), Eliana Rodrigues (de Antuérpia) e Chiara Opalio (de Turim).
    Esperado com grande expectativa o concerto dedicado aos alunos premiados no contexto das masterclasses de Fernanda Correia e Elena Filipova. Esta rubrica é inclusiva de elementos oriundos de vários países e escolas e tem sido habitualmente objeto de muito interesse por parte do público do Festival e dos estudantes das escolas artísticas.
    O Festival prossegue com um concerto sinfónico, subordinado à rubrica “Religiosidade e Intolerância” em que se ouvirão peças que espelham as contradições do espírito humano que, apesar da sua sede de transcendência, não deixa de ser autor das maiores atrocidades. Ouvir-se-á a grande oração judaica Kol Nidrei de Max Bruch e o tema da “Lista de Schindler” de J. Williams. O concerto pode ser pretexto para meditação sobre a conflitualidade quase generalizada do mundo hodierno e seus nefastos resultados. O concerto terá a colaboração da Filarmonia de Gaia, do violoncelista Valter Mateus, da violinista Marta Eufrázio, sendo a direção musical do maestro Mário Mateus.
    Uma das rubricas mais presentes na programação do Festival é o concerto de órgão. Isto deve-se fundamentalmente ao interesse em preservar o Património organístico, que não tendo exemplares de grande porte, constitui no seu conjunto um grupo de órgãos de inspiração de modelos ibéricos, sobretudo com um teclado que é da maior conveniência não deixar degradar pelo efeito do tempo e a falta de uso.
    O presente concerto é feito pelo organista catalão Eudald Danti Roura com a colaboração da cantora Fumi Kitamura.
    Apresentaremos também duas propostas de carácter inovador e quiçá frutuosas para futuros percursos da criação musical, através do “Duo XL” (Sérgio Carolino e Telmo Marques) e do grupo “Flutua”.
    O Festival termina com a atuação do grupo italiano Scirocco que irá interpretar, no quadro majestoso do Mosteiro de Grijó, um programa preenchido com obras de compositores venezianos do Séc. XVII.
    O termo Scirocco significa, vento quente e forte do sul, aludindo esta formulação à constituição do grupo instrumental utilizado, formado por um conjunto de instrumentos de sopro, de palheta dupla, de metais, de cordas e de órgão, formando uma paleta sonora muito característica da música veneziana, com toda a espetacularidade e opulência do barroco italiano.

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